sexta-feira, 27 de julho de 2012

EU USO CDI


Um Cardioversor-Desfibrilador Implantável (CDI) é um dispositivo que detecta arritmias potencialmente letais e envia um choque elétrico ao coração, para este voltar ao ritmo cardíaco normal. Isso é chamado desfibrilação.
O gerador de pulso é aproximadamente do tamanho de um biscoito grande. Ele contém uma bateria e os circuitos elétricos lêem a atividade elétrica do coração.
Os eletrodos são os fios, também chamado de leads, que são implantadas dentro do coração. Eles conectam o coração com o restante do dispositivo. O CDI pode ter 1, 2 ou 3 eletrodos.
Todos os CDIs têm um marca-passo embutido. O coração pode necessitar de estimulação, se está batendo muito devagar ou rápido demais, ou imediatamente após um choque do CDI.
O cirurgião cardíaco é o profissional que implanta o CDI. A área de sua parede torácica abaixo de sua clavícula será anestesiada. O cirurgião fará uma incisão (corte) através de sua pele e criará espaço sob a pele e músculo para o gerador de CDI. Geralmente este espaço é feito perto do ombro esquerdo.
Utilizam-se os raios-x para introduzir os eletrodos no coração, através de uma veia. Em seguida, o cirurgião irá conectar os eletrodos ao gerador de pulso e marca-passo.
O procedimento geralmente leva de 2 a 3 horas.





Um desfibrilador cardíaco implantável é colocado em pacientes que estão em alto risco para morte súbita cardíaca.

  • Episódios prévios de taquicardia ventricular (VT) ou fibrilação ventricular (FV)
  • Insuficiência cardíaca grave (miocardiopatia) com arritmias ventriculares complexas
  • Certas cardiopatias congênitas (presentes no nascimento)


  • Trombose venosa profunda/ TEP (coágulos de sangue nas pernas que podem migrar para os pulmões
  • Problemas respiratórios
  • Parada cardíaca inesperada
  • Arritmias durante o procedimento
  • Reações alérgicas a medicamentos (anestesia)
  • Infecção



Um CDI pode disparar um choque mesmo quando não há arritmias graves detectadas. Apesar do choque não durar um tempo muito longo, é possível que o mesmo seja desconfortável. Este e outros problemas podem ser prevenidos por mudanças na programação do CDI. O médico que programa o dispositivo pode fazer os ajustes necessários.





FONTE:http://www.endocardio.med.br

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