quarta-feira, 15 de maio de 2013

FALANDO SOBRE TRANSPLANTE


Drauzio Varella volta ao Fantástico em série sobre transplantes

qua, 08/04/09
por redacao fantastico |
categoria Sem Categoria
O doutor Drauzio Varella vai apresentar uma nova série no Fantástico: “Transplante, o dom da vida”. Por que pacientes morrem na fila? Será por falta de doadores? Ou por problemas no modelo adotado no Brasil? Veja estas e outras respostas a partir deste domingo, no Fantástico e aqui no nosso blog, que trará informações especiais, vídeos exclusivos e espaço para a sua participação.
O quadro vai acompanhar a história de dois brasileiros – uma mulher e um homem – que estão à espera de um órgão. Durante seis meses, os dois gravaram um diário com câmeras do programa, mostrando suas histórias: ela está na fila para o transplante de pulmão; ele aguarda um novo coração.
Doutor Drauzio trabalhou mais de um ano no tema e também saiu do Brasil para registrar como funciona o sistema de transplantes em diferentes países.
O médico e a equipe do Fantástico estiveram na Espanha, onde o governo conseguiu reformular, com sucesso, o antigo processo. Hoje, o país é um bom exemplo de atendimento aos pacientes que precisam de doações. Nos Estados Unidos, eles foram a Cleveland, para mostrar o que há de ponta nesta área da medicina.

Ideia de transplantar órgãos é antiga

qui, 16/04/09
por redacao fantastico |
categoria Reportagens
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O sonho de repor órgãos doentes ou partes do corpo perdidas vem da antiguidade. Através dos transplantes entre espécies diferentes, o homem imaginava potencializar a força e as habilidades dos seres humanos. A esfinge e os centauros são imagens míticas que encarnam tais desejos.
O primeiro autotransplante documentado foi realizado na Idade do Bronze. Teria sido realizado por meio de uma trepanação para aliviar a pressão intracraniana aumentada, através da retirada de um fragmento circular de osso do crânio, posteriormente recolocado em sua posição para reparar o defeito. Escritos chineses e egípcios descrevem tentativas de transplantar membros perdidos. O transplante moderno começou muito tempo depois, no início do século 20. Mas isso é conversa para um outro post.
Drauzio Varella

Fila de espera é a mesma para todos

dom, 12/04/09
por redacao fantastico |
categoria Sem Categoria
| tags 
Em nossas séries aqui, no Fantástico, costumamos abordar temas gerais: gravidez, obesidade, envelhecimento. Na série que começa hoje, falaremos de transplante de órgãos.
Esse assunto interessa a todos. Ninguém sabe o dia de amanhã. Tomara que você nunca precise substituir um órgão seu, pelo de outra pessoa. Mas, se o destino decidir de outra maneira, é fundamental que uma família que acabou de perder um ente querido concorde com a doação dos órgãos que salvarão a sua vida e a de outros na fila de espera.
Se você tem bom seguro saúde, patrimônio sólido, não pense que será privilegiado. Todo brasileiro que necessita de transplante vai para a fila de espera. O sistema é informatizado e fiscalizado pelos próprios pacientes que aguardam. Impossível furar a fila.
Há 50 mil brasileiros cadastrados a espera de um transplante. Muitos morrerão enquanto aguardam.
O objetivo desta série é colaborar para que a fila ande mais depressa.
Eugenia Moreyra

Veja como funciona o sistema de captação de órgãos

ter, 21/04/09
por redacao fantastico |
categoria Reportagens
 
A carência de doadores é ainda um grande obstáculo para a efetivação dos transplantes. Sem a doação pelo responsável legal de um paciente em morte encefálica que não tenha expresso em vida sua negativa com a inscrição “não doador de órgãos e tecidos” na carteira de identidade ou na de motorista, não há efetivo doador de órgãos.

A população sempre foi solidária! Cabe aos profissionais ou cidadãos envolvidos com a transplantação, formal ou informalmente, esclarecer todo o processo, mostrando sua seriedade, transparência e importância social.


COMO FUNCIONA O SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS

1) Identificação do potencial doador: Um potencial doador é o paciente que se encontra internado num hospital, sob cuidados intensivos, por injúria cerebral severa causada por acidente com traumatismo craniano, derrame cerebral, tumor e outros, com subseqüente lesão irreversível do encéfalo.

2) Notificação: O hospital notifica a Central de Transplantes sobre um paciente com suspeita de morte encefálica (potencial doador) e a Central de Transplantes repassa a notificação para uma OPO (Organização de Procura de Órgão).

3) Avaliação: A OPO se dirige ao Hospital, avalia o doador com base na história clínica, antecedentes médicos e exames laboratoriais, a viabilidade dos órgãos bem como a sorologia para afastar a possibilidade de doenças infecciosas, e testa a compatibilidade com prováveis receptores. A família é consultada sobre a doação.

4) Informação do Doador Efetivo: Terminada a avaliação, quando o doador é viável, a OPO informa a Central de Transplantes e passa as informações colhidas.

5) Seleção dos Receptores: A Central de Transplantes emite uma lista de receptores inscritos, selecionados em seu cadastro técnico e compatíveis com o doador.

6) Identificação das Equipes Transplantadoras: A Central de Transplantes informa as equipes transplantadoras sobre a existência do doador e qual paciente receptor foi selecionado na lista única em que todos são inscritos por uma equipe responsável pelo procedimento do transplante.

7) Retirada dos Órgãos: As equipes fazem a extração no hospital (OPO) onde se encontra o doador, em centro cirúrgico, respeitando todas as técnicas de assepsia e preservação dos órgãos. Terminado o procedimento, elas se dirigem aos hospitais para procederem à transplantação;

8 ) Liberação do Corpo: O corpo é entregue à família condignamente recomposto.


Médicos evitam que doadores de órgãos e receptores se encontrem

sex, 17/04/09
por redacao fantastico |
categoria Sem Categoria
Oi, meu nome é Eugenia e sou a editora e roteirista da série. Hoje, agora mesmo, a gente acabou de editar a cirurgia de transplante de coração que vai ao ar neste domingo. Nossa idéia, quando começamos a pensar em como fazer a série, mais de um ano atrás, foi mostrar a angústia de viver na fila, em suspenso, a espera do telefonema salvador que pode ser nesse minuto, daqui a seis meses, um ano, nunca. A gente mostrou no primeiro episódio, o diário da Kelly e ela gravou vários desses telefonemas, sempre na esperança de que aquele seria o decisivo.
Neste próximo domingo, você vai ver mais um pouquinho da Kelly e do Clayton mas a história que vamos contar será a do Felipe, um menino de 13 anos. Os três se encontraram numa das muitas vezes em que precisaram ser internados no Incor, o Instituto do Coração de São Paulo, hospital que mais faz transplantes de coração e de pulmão no Brasil.
Felipe veio de Pindamonhangaba para a capital quando descobriu que tinha um coração doente. Deixou a casa, a mãe, o irmão, os amigos, a escola e veio com a avó morar numa casa de apoio perto do hospital. Precisou ser internado porque desmaiou depois de brigar com outro menino e está muito ansioso, aflito, perdido. No hospital, ele recebe a visita da Kelly e divide o quarto com o Clayton.
O coração que a gente vai mostrar – de um rapaz de Araraquara que bateu com a cabeça numa cachoeira -  não foi nem para o Clayton nem para o Felipe. Foi para um senhor de 47 anos mas optamos por não identifica-lo. Os médicos que trabalham com transplantes no Brasil procuram evitar que o doador e o receptor se encontrem porque, na opinião deles, isso pode ter consequencias imprevisíveis: tanto a família do doador pode procurar no receptor traços da personalidade do seu parente querido – e, claro, não vai encontrar – quanto, num outro extremo pode até cobrar alguma recompensa financeira.
No caso da Central de Transplantes do Estado de São Paulo, que documentamos neste próximo episódio da série, os médicos são terminantemente contra qualquer contato do receptor com o doador.
Eu fiquei com pena porque poderia ser um momento de muita emoção. Lembro de uma linda matéria que o Bial fez aqui no Fantástico mostrando o encontro dos pais do doador com o receptor. Foi uma matéria de 96, acho e a lei que regulamentou os transplantes no país é de 97. Pra mim, histórias cheias de sentimentos e emoções podem encorajar as doações de órgãos e seria melhor regulamentar a possibilidade do encontro da família do doador com o receptor desde que eles assim decidam do que simplesmente proibir.
E você, o que acha?
Eugenia Moreyra


Brasileiros sofrem nas filas de espera de doação de órgãos

qui, 07/05/09
por redacao fantastico |
categoria Reportagens
Abrimos nossos arquivos e resgatamos uma reportagem de 2001. Naquela época a fila para transplantes no Brasil já crescia a cada dia, pois o número de doadores era cada vez menor. Uma situação tão caótica, que leva mais de 50% das pessoas a morrer nas filas de espera.


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